um city guide editorial de são paulo

bares que fazem a noite de são paulo realmente valer o rolê. aqueles cantinhos com balcão apertado, luz na medida e drink que chega redondinho. nada de bar hype só pra foto: aqui é sobre vibe, intenção e gente boa. é onde você senta, pede um negócio bem feito e lembra porque sair de casa ainda compensa nessa cidade maluca.
barra funda
o caracol fica numa casa charmosa da barra funda e funciona em dois andares. embaixo, um ambiente intimista com luz baixa na medida certa, bar bem cuidado e um restaurante que lembra jantar entre amigos. música agradável, às vezes com vinil girando. no andar de cima, um salão amplo com balcão longo e mesas de apoio. depois das 23h o clima muda e vira pista, com djs convidados e house bem selecionado. público arrumado, descolado e com gosto. um lugar que funciona para várias noites diferentes dentro do mesmo espaço.
bom retiro
o carmem é um bar aberto para a calçada, com visual retrô e clima leve. o balcão é iluminado de um jeito bonito e a casa trabalha com drinks autorais que fogem do comum, alguns com wasabi, óleo de gergelim e combinações que funcionam surpreendentemente bem. o público é cool, muita gente da moda, conversas longas e ritmo tranquilo. no porão, a casa abriu uma pista com luz vermelha e djs convidados. na frente está o pauls pizza, e muita gente pega um slice e leva para comer no bar. um lugar bom para começar a noite e fácil de estender até mais tarde.
centro
o bar dos arcos funciona nos porões do theatro municipal e tem um dos espaços mais cinematográficos da cidade. são salas conectadas por arcos de pedra, luz baixa, mesas distribuídas entre colunas e um clima que pede conversa lenta. os drinks são bem executados, serviço atento e trilha que mantém o ambiente confortável. é um bar para ir com calma, aproveitar a arquitetura e ficar um pouco mais do que o previsto.
centro
o formosa hi-fi é o primeiro bar de audição de alta fidelidade do brasil totalmente dedicado à música popular. instalado na galeria formosa, no vale do anhangabaú, transforma a escuta em um ritual coletivo, daqueles que pedem calma, atenção e álbum inteiro. a engenharia acústica é impecável e cada faixa soa com profundidade, num ambiente desenhado para ouvir de verdade, com luz intimista e silêncio respeitoso entre as músicas. o espaço ocupa um edifício tombado e restaurado, onde arquitetura e som conversam com naturalidade. a casa ainda conta com menu pensado para acompanhar a experiência, drinques autorais e programação que deve incluir feira de vinil aos domingos. um novo ponto de encontro para quem gosta de música, cidade e boas histórias.
vila buarque
o domo é um bar de audição que funciona nos fundos de um antigo imóvel e surpreende pelo ambiente lindíssimo, bem iluminado e pensado para escutar música. djs convidados fazem seleções em vinil que ocupam o salão em meia-luz, criando um clima íntimo para mesas pequenas e conversas calmas. os drinks seguem uma linha fresca e precisa, como o lemongrass gimlet e sua versão sem álcool. na cozinha, o cardápio mistura influências, sobretudo asiáticas, em pratos cheios de textura, como o espetinho de coração de pato com mexilhão e o macarrão frio com kimchi, pepino e ovo de gema cremosa. um bar discreto, bonito e com proposta clara para quem gosta de música, comida e atenção aos detalhes.
república
o fel é um bar minúsculo, com espaço para cerca de quinze pessoas, instalado embaixo do copan. não há mesas, só um balcão iluminado de um jeito bonito, que deixa tudo ainda mais íntimo. os drinks estão entre os melhores da cidade, precisos, equilibrados e feitos com calma. a música acompanha sem exageros e o ambiente é de conversa baixa, gente arrumada e tempo que corre devagar. um bar para quem gosta de detalhes e de beber bem.
república
o cortina tem fachada discreta e movimento constante. no subsolo está a sala de cinema que dá nome à casa, cercada por uma cortina vermelha e usada para sessões de filmes clássicos, shows e festas. no térreo funciona um bar amplo e animado, totalmente decorado dentro da proposta cinematográfica. pôsteres, luz baixa e referências por todos os lados. os drinks levam nomes de filmes e chegam bem feitos, acompanhando a trilha alta e o clima de noite longa. funciona para ir com amigos, beber bem e aproveitar um espaço que mistura cinema, música e festa de um jeito natural.
república
o orfeu fica perto do copan e funciona como bar e restaurante, daqueles que servem para qualquer hora. são dois andares: no térreo, o clima é de festa, gente de pé na calçada, drinks na mão e movimento constante enquanto as mesas giram. no andar de cima, o ambiente é mais intimista, com velas e mesas próximas. a cozinha é variada e bem servida, com baião de dois, costela, parmegiana e entradas como barriga de porco e queijo coalho com melaço. os drinks são ótimos e a casa fica sempre cheia no fim de semana. um coringa para quem quer comer bem, beber bem e ficar até tarde.
república
o regô é um bar pequeno, bonito e bem iluminado, com clima de conversa baixa e atendimento atento. o espaço mistura madeira, luz quente e uma estética simples que funciona sem esforço. a carta de drinks é enxuta e bem executada, com combinações frescas e precisas. a cozinha trabalha com pratos diretos e saborosos, no estilo conforto arrumado. o público é jovem, arrumado e cheio de gosto. um bar para sentar, beber com calma e ficar.
vila buarque
o bar da bégê fica escondido no mezanino de uma loja de antiguidades, um daqueles endereços que você só encontra se souber exatamente onde está. toca-se a campainha, atravessa-se o espaço cheio de objetos, roupas e peças curiosas, e sobe-se uma escada íngreme até um cômodo minúsculo com pé-direito baixo e néon azul. o ambiente é cinematográfico, com um balcão para poucas pessoas e uma mesa coletiva que completa o espaço. a carta é curta e centrada em clássicos como negroni, manhattan e mark twain, todos diretos e bem executados. para acompanhar, pequenas opções de beliscos. um bar escondido, discreto e cheio de atmosfera, perfeito para antes ou depois do jantar.
vila buarque
o cama de gato fica embaixo do minhocão e tem aquele clima de boteco descolado que funciona bem para grupos. mesas coletivas, bar agitado, gente circulando entre balcão, mesas e a famosa mesa de pingue-pongue que vira atração da noite. a trilha segue pelo rock clássico e a carta mistura cerveja em garrafa, caipirinhas baratas e drinks simples feitos com capricho, como o gim-tônica com geleia de mexerica. a comida é direta e gostosa, com sanduíches e petiscos que seguram a fome. é um bar para ir com amigos, beber sem complicação e deixar a noite se estender naturalmente.
consolação
o riviera é um clássico da consolação, aberto 24 horas e sempre em movimento. ocupa a esquina com janelas amplas, luz vermelha e um clima histórico que atravessa gerações. o salão é grande, cheio de mesas próximas, gente entrando e saindo a qualquer hora e drinks bem feitos chegando sem demora. funciona como ponto de encontro permanente, seja para começar a noite, finalizar um rolê ou simplesmente sentar no balcão e observar a cidade. um ícone paulistano que segue vivo.
república
o infini fica nos fundos do la casserole e funciona como um speakeasy futurista. a sala escura é cercada por espelhos e luzes que mudam de cor, criando um ambiente teatral que se multiplica ao infinito. a carta de drinks é ousada, com combinações inventivas e apresentações que brincam com néon, textura e contraste. tequila com presunto cru, cítricos potentes e misturas criadas com apoio de inteligência artificial fazem parte da experiência. um bar para quem gosta de impacto visual, coquetelaria criativa e clima de alcova moderna.
pinheiros
o picco é um bar pequeno e sempre movimentado, conhecido pelo combo de drinks bem feitos e pizzas de massa fina saindo o tempo todo. o ambiente é simples, bonito e iluminado na medida, com mesas próximas e gente circulando entre balcão e calçada. a casa tem clima de vizinhança, mas com energia de noite animada. as pizzas chegam rápidas, crocantes e ótimas para dividir, enquanto os drinks mantêm a noite no ritmo certo. funciona para ir com amigos, ficar um pouco e acabar ficando mais do que imaginou.
república
o bar da dona onça fica no térreo do copan e segue sempre cheio, com clima de clássico paulistano. o salão combina madeira, balcão movimentado e mesas próximas, criando um ambiente vivo e acolhedor. o cardápio é direto e saboroso, com pratos que vão de pf arrumado a versões bem feitas de receitas brasileiras, além de ótimos petiscos para acompanhar o copo. os drinks chegam rápidos e mantêm o ritmo da casa. funciona para almoço, jantar ou uma passada no meio da noite. um endereço que já virou tradição no centro.
santa cecília / pinheiros
o moela é um bar pequeno e sempre cheio, com clima de boteco arrumado e ambiente iluminado na medida. o balcão vive movimentado e as mesas externas dão o tom de vizinhança. como o nome entrega, a estrela é a moela bem temperada, servida no ponto certo, além de outros petiscos diretos e saborosos. a carta tem cerveja gelada, drinks simples e bem feitos, e aquele ritmo de bar que funciona para chegar sem planos e ficar. um lugar despretensioso, gostoso e muito bairro.
vila buarque
o koya88 é um bar japonês pequeno e bem iluminado, com clima descontraído e balcão sempre cheio. a casa trabalha com drinks autorais de pegada asiática, frescos e bem executados, além de clássicos ajustados ao estilo da casa. a cozinha segue no mesmo caminho, com petiscos e pratos quentes que fazem companhia perfeita para o copo. o ambiente é vivo, gente jovem e arrumada, música no volume certo e serviço ágil. um bar para chegar, pedir algo do balcão e aproveitar a noite sem pressa.
república
o lágrima fica escondido no edifício renata, atrás da livraria gato sem rabo. uma cortina separa a livraria do bar e revela um espaço pequeno, bonito e iluminado na medida, com madeira escura e clima intimista. o balcão é o centro da casa e os drinks seguem uma linha autoral precisa, equilibrada e sem exageros. o público é discreto, jovem e de bom gosto, daqueles que preferem conversar devagar a disputar música alta. um bar calmo, acolhedor e feito para quem gosta de beber bem longe do óbvio.
cerqueira césar
o bar balcão é amplo e tem apenas um grande balcão contínuo que serpenteia pelo salão, onde todo mundo senta junto. é esse formato que dá o clima: conversa alta, risadas, chope sempre gelado e um público de todas as idades, de jovens a velhos habitués, passando por artistas e figuras do bairro. o ambiente é iluminado, barulhento na medida e sempre animado. a cozinha serve petiscos clássicos que ajudam a manter a noite no ritmo certo. um point de encontro democrático, cheio de vida e sem frescura.
perdizes
o cascasse il mondo é um dos melhores endereços de drinks em perdizes. o salão tem janelinhas, balcão bonito e prateleiras cheias de destilados, com variedade rara de gins, uísques, rye e mezcal. a equipe de bartenders trabalha com precisão e a carta combina clássicos bem executados com receitas autorais. o público ocupa a calçada, mesas e balcão, criando um clima animado e de vizinhança. da cozinha saem petiscos diretos, como faláfel de feijão-fradinho, ótimos para acompanhar o copo. às quartas e quintas, a casa recebe jazz ao vivo, mantendo a noite no ritmo certo. um bar completo, acolhedor e cheio de personalidade.
vila madalena
o barouche é um bar francês moderno, aconchegante e sempre bem frequentado. a luz é baixa, o salão é bonito e o clima mistura sofisticação leve com aquele ar de bistrô que funciona do começo ao fim da noite. a carta de drinks segue uma linha clássica bem executada, com alguns toques franceses, e a cozinha entrega petiscos e pratos que acompanham o copo sem esforço. o público é arrumado, conversa solta e ritmo calmo. um lugar elegante, gostoso e certeiro para beber bem.
pompéia
o lardo é um bar-restaurante acolhedor na pompeia, desses que lembram casa de bairro arrumada. o salão combina madeira, luz quente e uma atmosfera tranquila, boa para sentar sem pressa. a carta de drinks é curta e bem feita, com combinações frescas que funcionam com o clima da casa. a cozinha trabalha com pratos e petiscos de inspiração italiana, sempre saborosos e pensados para dividir. o público é jovem, famílias do bairro, casais e grupos pequenos, criando um ambiente leve e constante. um lugar confortável, bonito e fácil de gostar.
vila buarque
o elevado é um wine bar aconchegante na jesuino pascoal, sempre cheio de casais e grupos jovens que ocupam as bancadas internas e o parklet em frente. a carta de vinhos é extensa, com mais de uma centena de rótulos garimpados e uma seleção em taça bem variada. o ambiente é pequeno, bonito e iluminado na medida, com cozinha aberta à vista do balcão, de onde saem porções limitadas e saborosas, como a tripa alla romana, versão delicada da dobradinha com tomate, hortelã e queijo tulha. um bar acolhedor, despretensioso e perfeito para beber vinho com calma.
bela vista
o conselheiro elevado funciona em um casarão antigo acima da calçada, com salão bonito, luz na medida e música em vinil tocada por djs e convidados. o clima é animado, mas confortável. a carta de vinhos é ampla e bem escolhida, com boas opções em taça e garrafa, além de coquetéis diretos e bem executados. a cozinha trabalha com pratos e petiscos feitos na brasa, sempre saborosos. o público é jovem, arrumado e ocupa tanto o salão quanto a área externa. um wine bar vibrante e acolhedor, ótimo para ficar até tarde.
república
o matiz é um rooftop no 11º andar de um prédio antigo na república. o salão tem luz baixa, djs diferentes a cada noite e um terraço com vista bonita do centro. a acústica é bem cuidada e a curadoria musical passeia por jazz, soul, brasilidades e eletrônica leve. os drinks são autorais, precisos e combinam com o clima cosmopolita da casa. a cozinha oferece petiscos e pratos simples que acompanham bem o copo. um lugar para circular, ouvir música boa e ver a cidade de cima. perfeito para noites que começam devagar e terminam só quando a vista deixa.
centro
a balsa ocupa o último andar de um prédio no centro, com salas amplas, janelas antigas e um terraço que abre direto para a vista da república. o clima é de casa cultural: luz baixa, móveis diversos, gente interessante circulando entre o bar, o mezanino e o rooftop. a programação muda sempre, com djs, festas pequenas, lançamentos e encontros que misturam música, arte e noite. os drinks são simples e bem feitos, e a energia da casa é leve, plural e acolhedora. um lugar para chegar sem saber exatamente o que vai acontecer — e justamente por isso vale a noite.
centro
a casa de francisca ocupa um palacete antigo em um calçadão do centro, com janelões altos e uma estética que faz a gente voltar no tempo. no térreo funciona um bar acolhedor, iluminado na medida, ótimo para chegar cedo e beber algo com calma. o salão principal, no andar superior, recebe alguns dos melhores shows da cidade e às vezes vira pista de baile, sempre com clima íntimo e bonito. no porão, a casa mantém um espaço menor, usado para apresentações e encontros mais próximos. tudo funciona em harmonia com a arquitetura histórica. um lugar raro, onde música, noite e centro se encontram com delicadeza.
jardins
o liquor store dos jardins é um bar pequeno e bonito, com luz baixa, balcão protagonista e atmosfera de coquetelaria clássica. o salão é compacto, bem resolvido e sempre cheio de gente arrumada, entre mesas próximas e o bar onde tudo acontece. os drinks seguem uma linha mais sofisticada, com receitas autorais e clássicos bem executados, sempre precisos e sem exageros. a trilha é discreta, o serviço é atento e o clima lembra bares internacionais intimistas. um lugar para beber bem, conversar e estender a noite sem pressa.
pinheiros
o tan tan é um bar de coquetelaria asiática contemporânea, sempre movimentado e com clima vibrante. o salão é estreito, iluminado na medida e comandado por um balcão onde nascem os drinks mais famosos da casa, muitos deles com ingredientes fermentados, caldas próprias e toques japoneses. a cozinha é forte: sanduíches, noodles, petiscos e pratos rápidos que chegam cheios de sabor, perfeitos para acompanhar o copo. o público é jovem, arrumado e ocupa tanto o balcão quanto a calçada. um bar intenso, criativo e cheio de vida.
paraíso
o kuro moon é um bar japonês contemporâneo, escuro e sofisticado, com iluminação baixa, detalhes em madeira e um clima que mistura silêncio, precisão e noite. o balcão é bonito e bem executado, onde os bartenders trabalham com ingredientes japoneses, destilados premium e técnicas mais cuidadosas. a carta de drinks é autoral, elegante e cheia de camadas, sempre com apresentação discreta. a cozinha acompanha no mesmo tom, com pratos e petiscos de influência asiática que funcionam para dividir.
vila madalena / centro
o subastor tem duas unidades, cada uma com personalidade própria. na vila madalena, o bar funciona no porão do astor, com luz baixa, balcão longo e clima íntimo de coquetelaria clássica. drinks autorais precisos, silêncio confortável e serviço técnico fazem o lugar parecer um speakeasy urbano. já o bar do cofre, no centro, ocupa o antigo cofre do farol santander. a entrada por uma porta de aço leva a um salão em penumbra, marcado por mármore, metal e uma atmosfera histórica. ali, os coquetéis ganham tom teatral, mas seguem a mesma precisão que tornou a casa referência. duas experiências diferentes, unidas pela coquetelaria de alto nível.
vila buarque
o beverino é um bar e restaurante de vinhos naturais, com clima intimista e iluminação gostosa. o salão é pequeno, acolhedor e silencioso na medida, com mesas próximas e sensação de refúgio em meio ao bairro. a carta foca em rótulos orgânicos e de pequenos produtores, servidos em taça ou garrafa. o cardápio é enxuto, com pratos menores e bem feitos que acompanham o vinho sem complicar. há algumas mesas na calçada, perfeitas para noites amenas. um lugar tranquilo, aconchegante e ótimo para dates.
santa cecília
o das é um bar lésbico em santa cecília, pequeno, vivo e cheio de personalidade. o salão é simples, bem cuidado e iluminado na medida, com mesas próximas e um clima de comunidade que faz tudo parecer mais leve. a música costuma puxar para pop, brasilidades e noites temáticas, sempre com energia boa.
santa cecília
o ref. é um bar simples e sem frescura em santa cecília, feito para quem não se importa em ficar de pé ou dividir um apoio na calçada. engradados viram mesas, a rua vira extensão do salão e a discotecagem dos fins de semana é voltada para quem está do lado de fora. a proposta é direta: cerveja gelada, drinks básicos e um clima solto, de vizinhança. um lugar para parar, beber algo rápido e seguir a noite — ou ficar, se a conversa engatar.
barra funda
o tão longe tão perto é um bar de vinhos na barra funda, simples e acolhedor. o salão é pequeno, iluminação suave e clima de vizinhança. a casa serve vinho na torneira, sempre fresco, além de alguns rótulos naturais que aparecem de tempos em tempos. na calçada, cadeiras de praia dão o tom despretensioso, com gente sentada, conversando e vendo a noite passar. um lugar leve, tranquilo e ótimo para beber vinho sem cerimônia.
república
o gaspar é um bar gay na república, daqueles que viram ponto de encontro natural do bairro. durante a semana, o clima é leve, com mesas na calçada, drinks diretos e público diverso circulando pela praça. nos fins de semana, tudo se transforma: djs assumem a música, a calçada lota e o bar vira quase uma balada ao ar livre, com música alta e gente animada entrando e saindo. um lugar vibrante e democrático no centro.
barra funda
o raio que o parta é um speakeasy na barra funda escondido dentro de uma floricultura. a entrada é feita pelo balcão da loja, entre vasos e arranjos, até um arco de azulejos coloridos que leva ao salão. o ambiente é lindo, moderno e afetivo, com referências amazônicas discretas e murais inspirados no modernismo paraense. a carta de drinks mistura clássicos bem executados com criações autorais que usam frutas da amazônia, como bacuri e cupuaçu. o cardápio é enxuto, com pratos pequenos e bem feitos. a iluminação é baixa, o clima é íntimo e a experiência tem um charme raro. um bar secreto, bonito e cheio de brasilidade.
pinheiros
o clementina é um bar de vinhos em pinheiros, sempre movimentado e frequentado por um público jovem. o salão é pequeno, bonito e iluminado na medida, com mesas disputadas e calçada que vira extensão natural do espaço. a carta reúne rótulos naturais e diferentes do óbvio, servidos em um clima leve e descontraído. costuma ter fila, então reservar ajuda. um lugar animado para beber vinho e conversar sem pressa.
barra funda
o água & biscoito é um bar charmoso na barra funda que mistura coquetelaria e vinho de um jeito próprio. o salão fica numa esquina, com portas abertas para a rua, luz baixa e acústica pensada para vinil. a carta combina drinks autorais com toques de vinho e rótulos naturais servidos sem pretensão. para acompanhar, petiscos e crudos, sempre com o biscoito de polvilho da casa. a música é parte central da experiência: djs convidados tocam o que gostam, sem pressão de pista, criando um clima leve e curioso. um bar descomplicado, bonito e cheio de personalidade.
vila buarque
o kaia é um bar sem frescura na vila buarque, perto do minhocão, frequentado por uma galera jovem e descolada. a casa tem clima leve, cerveja gelada como protagonista, chope sempre no ponto e alguns drinks simples. às vezes rola discotecagem de vinil, com discos expostos à venda. a calçada é ocupada por cadeiras de praia e engradados que viram mesa. durante a semana, a cozinha serve sanduíches ótimos e batata frita feita na casa; no fim de semana, entram em cena o parmegiana e o arroz de osso buco. um bar gostoso, direto e de bairro — perfeito para ficar sem pressa. pets são bem vindos.
pinheiros
o varal fica em uma casa dos anos 1940 em pinheiros, com quintal de chão de pedrinhas, cadeiras de praia e mesas baixas espalhadas sob as árvores. o clima é de encontro entre amigos, leve e sem cortes de idade ou estilo. o bar ocupa também os ambientes internos da casa, incluindo um túnel todo revestido de caquinhos vermelhos que virou marca registrada. a carta de drinks é muito bem feita, com autorais cheios de brasilidade e combinações que funcionam. a cozinha entrega petiscos e pratos caprichados, de bolinho de arroz a carne de panela com purê. a música é boa, presente, mas em volume confortável. um lugar democrático, animado e fácil de gostar — perfeito para grupos.
consolação
a casa fluida fica em um casarão dos anos 60 na consolação e funciona como bar, ateliê e espaço cultural voltado para o público gay. o ambiente mistura teatro, cabaré e galeria, com cortinas de veludo, iluminação cênica e peças antigas que mantêm o charme original da casa. além dos drinks autorais e dos petiscos bem feitos, o grande destaque é a experiência de montagem: às quintas, sextas e sábados, quem quiser pode virar uma drag por uma noite, com figurinos, perucas e maquiagem oferecidos pela casa, direito a batismo e performance. a programação inclui pocket shows, eventos, festas pequenas e exposições de arte. o clima é acolhedor, diverso e cheio de brilho, de um jeito leve e divertido.
barra funda
o bandeira bandeira é um bar lgbtqiap+ na barra funda, instalado em um prédio de 1917 que mantém o charme antigo, luz baixa e mesas pequenas. o clima é acolhedor e descontraído, com público diverso ocupando o salão e a calçada. o cardápio segue a pegada de boteco, com conservas, petiscos e drinks simples, muitos deles com nomes brincalhões que fazem referência ao universo lésbico. o ambiente é leve, seguro e confortável, feito por e para mulheres e pessoas lgbts. um bar pequeno, simpático e cheio de personalidade, ótimo para noites tranquilas e encontros entre amigos.
pinheiros
sala bar é um boteco de discos pequeno e charmoso, com clima de saleta vermelha e som bem escolhido. tem sofás, luz baixa e um espírito despretensioso que lembra bar de bairro, só que mais arrumado. gente entrando e saindo, mesas na calçada e aquele ar de lugar que você descobre por acaso e volta porque fez sentido.
jardim paulista
cava bar é um speakeasy elegante escondido no subsolo, com luz baixa, velas e clima íntimo. a carta mistura coquetéis clássicos e contemporâneos bem executados, além de boas opções de vinho. o ambiente é minimalista e silencioso, ideal para ir a dois. é um bar que foge dos clichês e aposta mais na experiência do que na aparência.
pinheiros
caso bar é um balcão de coquetéis bem feito em baixo pinheiros, discreto e direto ao ponto. a carta, criada por giovanni schiesaro, revisita clássicos com pequenos twists — equilibrados, elegantes, sem invenção desnecessária. o salão é enxuto, com clima de bar de bairro mais arrumado. é daqueles lugares para sentar no balcão, conversar baixo e beber direito.
república
o tokyo fica nos andares altos de um prédio antigo com vista ampla do centro. o espaço é grande e dividido em vários ambientes, com karaokê, pista, bares e salas menores onde os grupos se espalham pela noite. a curadoria musical varia entre pop, brasilidades e eletrônica leve, sempre com djs diferentes. os drinks são simples e funcionam bem, e a varanda é um dos lugares mais disputados para ver a cidade lá de cima. um bar-clube divertido, democrático e perfeito para noites longas no centro.
república
a zig duplex fica na república e ocupa dois andares ligados por um piso gradeado, criando um visual de pista contínua. é o bar gay das pocs. luz baixa, som potente e sets que vão do pop à eletrônica alternativa. a casa recebe festas de produtores independentes e mantém a energia livre e comunitária da zig. animada, segura e sempre cheia, é uma das pistas mais queridas do centro.
bela vista
o funilaria é uma antiga oficina que virou bar-balada e hoje é um dos epicentros da noite lgbt no centro. música alta, gente bonita (nem sempre), pista mega apertada e aquele clima de festa que começa sem muita cerimônia. é lugar de paquera fácil, beijo rápido e zero discrição. se você não é gay, provavelmente não beijará ninguém.